quarta-feira, 30 de abril de 2008

Mar

Que saudade do teu azul profundo, das tuas ondas que rebentam em espuma branca, imaculada, que chocam as rochas negras de basalto.
Que saudade do teu cheiro, da tua bravura arrepiante e ao mesmo tempo desse espelho em dias de calmaria.
Quantas vezes, olhei para ti a sorrir, com a alma cheia de felicidade e também a chorar de dor, de desespero, sem saber para onde ir ou o que fazer!
Quantos segredos e histórias guardam as tuas águas?
Majestoso, sem pressa, sem idade. Está sempre ai, pronto a ouvir, acalmar e dar força para continuar a navegar neste barco da vida.

Susana Cameselle

 

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