Num dia de Outono aterrei numa ilha, do arquipélago dos Açores, a Graciosa, a ilha branca. A 2 ilha mais pequena mas toda jeitosinha e arranjadinha, se procurarmos encontramos de tudo um pouco. Depressa me fiz à ilha e a ilha a mim, fui bem recebida, as pessoas eram muito simpáticas e afáveis. Sempre me senti em casa, fui ficando até que um erro de concurso me fez ir embora e nunca mais pode regressar para trabalhar, segui outro rumo e regressei a casa depois de alguns trambolhões.
Sempre que posso volto ao meu Paraíso, pequena porção de terra que me fez feliz, onde tenho amigos de sempre e para sempre. Passados 18 anos continuo a sentir-me em casa, até parece que sou natural da Graciosa e muito longe disso, sou uma espanhola criada no Algarve, que hoje se fez Tuga mas que se sente ilhéu de coração.
Uma ilha ainda pouco explorada pelos turistas, que invadiram os Açores, onde a ilha ainda é de quem lá mora.
Adoro o meu Paraíso.
Susana Cameselle
