sábado, 27 de março de 2010

Uma vida um bilhete

Ao nascer todos trazemos um bilhete. Para uns a viagem é longa, para outros uma pequena brisa de verão.
Para uns o bilhete é em executiva, a viagem faz-se de mordomias, sem grandes esforços. Outros possuem bilhete de 1ª, a viagem é doce e agradável. Aqueles em que o bilhete é de 2ª, a viagem faz-se de esforço, luta e sofrimento, contudo, têm direito a alguns momentos doces, os chamados momentos de felicidade. Estes devem ser aproveitados ao máximo, porque serão essas lembranças que os farão superar os espinhos que possam aparecer no decorrer do seu passeio.
Mas, também existem aqueles que mal iniciam a sua viagem nem conseguem ter tempo para a desfrutar, nesse curto embarque aparecem espinhos difíceis de superar, lutam pela vida, lutam por respirar. É injusto quando essa luta não deixa a viagem continuar, terminando abruptamente.
Por isso, sejam felizes, enquanto podem, pois ninguém sabe quando a viagem vai terminar.
Um pouco menos de juízo, perder menos tempo a pensar no que correu mal e levar a vida de uma forma mais leve, mas consciente, relevar coisas que até não são lá muito importantes e pelas quais muitas vezes fazemos cavalos de batalha, é bem  melhor. Ah! Por favor sorriam é tão bom ver um sorriso bonito!

sábado, 6 de março de 2010

"Uma viagem atribulada"

Narrador: No centro de transporte, do planeta Jopitá, dois jopitanos, exploravam a máquina de teletransporte, quando um deles descobre um botão lilás.

Jopó – OH! Olha, este botão lilás! Servirá para quê?

Jopi – Não mexas ai Jopó, olha que as nossas mães vão zangar-se!

Jopó – Aí, mas tenho uma vontade!

Narrador: Sem pensar Jopó carregou no botão e tudo aconteceu.

Jopi e Jopó – Aí! Aí! Aí! Mas que foi isto!

Jopi – Não disse! Não disse! Para não mexeres no botão lilás!

Jopó – Cala-te. Olha onde será que estamos? E estas coisas estranhas, com rodas e a deitar fumo, o que serão?

Jopi – Ai! Tenho tanto medo!!!!!!!!!

Jopó – Na sejas jopitanisco! Anda daí!

(Tentaram atravessar uma estrada. (barulho dos carros a travar).

Jopi – Ui! O que foi isto, mas que confusão!

Marcolina – Oh, Vocês ai! Então, no vosso planeta não há estradas?

Jopi e Jopó – E tu quem és?

Marcolina – Eu? Sou a Marcolina! E vocês?

Jopó e Jopi – Eu sou o Jopó, eu o Jopi!

Marcolina – Então vocês não sabem como devem atravessar uma estrada em segurança?

Jopi – Não, lá no jopitá os transportes são todos pelo ar!

Jopó – Eu, tenho um monovaite!

Marcolina – Um monovaite?

Jopó – Sim! Carregas no botão e vaiteeeeeeeeeeeeeeeeeeeee, vais logo pelo ar! Eh! Eh! Eh! Recebi um novo pelos meus Janitos!

Marcolina - Aqui na Terra temos que andar pelos passeios e atravessar as ruas pelas zebras, que se chamam passadeiras.

Jopi e Jopó – AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH

Marcolina – Sim, porque de contrário podemos sofrer algum acidente!

Jopi e Jopó – Acidente, acidente! AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH

Marcolina – E aquelas bolas que parecem gomas, são os semáforos!

Jopó – Sema quêeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee?

Jopi – No Jopitá aquilo são jopiconsolas.

Jopó – É pá Jopi jogar!

Marcolina – Não amigos, aquela bola vermelha, quando acende, não se pode passar. A amarela é para ter cuidado, deves olhar para a direita e para a esquerda.

Jopi e Jopó – Direita esquerda, direita esquerda.

Marcolina - Quando acende a verde podes atravessar a rua em segurança.

Jopi – O que é aquilo ali?

Marcolina – A aquele edifício é uma escola, onde os meninos e meninas aprendem muitas coisas, mas também serve para brincar!

Jopi – Brincar? O que é isso?

Marcolina – Venham ver!

Jopó – Atenção, atenção, a ligar para Jopitá! Os Jopitanos vão em missão de descoberta!

Jopi e Jopó – Objectivo Brincarrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr!





Este texto foi escrito pelo grupo Brinca Respinga, do qual faço parte, na Acção de Formação: “Fantoches – Personagens Educativas”, para uma peça de teatro de fantoches.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Silêncio!

Xiu! Silêncio!
Será que existe o silêncio?
Mesmo calados ouvimos a vida: O som do vento; A chuva a cair; As ondas do mar, a bater na areia; O canto dos pássaros, até o nosso respirar!
Xiu! Silêncio!
Será que existe o silêncio?
Talvez no vazio ou no espaço! Aqui não certamente!
O próprio silêncio fala, assume e nega realidades, num rodopiar de emoções e imagens, como um filme que passa na nossa mente cheio de som.


Susana Cameselle

domingo, 14 de fevereiro de 2010

A mentira por rainha!

Como poderei voltar a confiar? Colocas a verdade por bandeira e com ela vives, sendo correcta, honesta e respeitando o teu semelhante. Acreditas no ser humano, pois de outra forma serás um bicho e não o ser social. Pensas que em algum lado deve existir pessoas como tu! Neste momento tenho muitas dúvidas, sinto-me furiosa! DETESTO A MENTIRA! Quando dou de caras com ela, passo-me e transformo-me em animal! Deixo de ver e ouvir!
Sinto tristeza, o arco íris saiu da minha vida, tipo nuvem bem escura!
Enfim! Mais uma para aprender a ficar quieta no meu canto e não confiar em ninguém! Agora ainda irei reforçar mais os meus muros. Já nem a palavra tem valor, nada merece o respeito de ninguém, porque tenho a certeza que nesta sociedade a Mentira tornou-se rainha!
No entanto, ninguém, nunca mais, me roubará a alegria e a vontade de viver!

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

A vida com cor!

Sem pensar, conformada com uma vida amorfa, nem dei conta quando o Amor, devagarinho, entrava na minha vida, sem mentiras, livre e puro.
 A vida começou a ganhar cor, mas não uma, nada disso, o verdadeiro amor é uma explosão de cores! Sim, como li em algum sitio " o sol e as nuvens brincavam às escondias, um dia aparecia um e noutro o outro, mas, já estavam fartos! Então, o sol lançou um dos seus melhores raios e a nuvem gotas de água suaves, quando chocaram deu-se uma explosão de cores e surgiu o arco íris" Assim surgiu o Amor, como um arco íris! Inundando o meu ser de luz, alegria, paz e felicidade!
Na verdade a vida é mesmo assim cheia de surpresas!

A minha rádio