domingo, 30 de novembro de 2008

Porque será?

Ontem fiquei chocada!
Dirigi-me a uma grande superfície, para fazer umas compras. Quando uma idosa, "a das cuecas verdes", pediu-me dinheiro, disse-lhe que no regresso lhe daria algo.
Entrei no super e estavam lá as senhoras do banco alimentar, no seu peditório de Natal, pedi um saco e lá fui à minha vida.
Quando sai, deparei-me com uma cena lamentável, a velhota estava atrás de um carro e o condutor deu marcha a trás, bateu nela 3 vezes, nem se preocupou, seguidamente vejo um senhor a correr. Pensei vai ajudar a senhora, qual não foi o meu espanto, quando começa a gritar-lhe, " Rua, rua, vai embora daqui! Estás a criar problemas!" A senhora dizia que tinha fome!
Então fiquei a pensar... Será que os alimentos que tinha acabado de dar, iriam a parar a quem necessita?É um contra senso, peditório de alimentos dentro e alguém que grita que tem fome fora.
Muitos alimentos irão parar a mãos certas mas outros... talvez não!
Sei de pessoas, com o rendimento mínimo, que vão tomar o pequeno almoço, todos os dias ao café, que têm telemóveis de última geração, TV. cabo e LCD.
Depois outras que matam-se a trabalhar, para cumprir os seus compromissos.
Isto será justo? Penso que não!
Deveriam acabar com a história de dar dinheiro. Deveriam fornecer senhas de alimentos e roupas para quem necessita, nunca em dinheiro.
Nessa altura iríamos ver, muitos parasitas a procurar trabalho, porque a mama tinha acabado.
Para terminar, derigi-me à idosa, dei-lhe dinheiro e disse -lhe, que era melhor ir embora, para que não lhe fizessem mal.
Onde está o apoio social?

domingo, 16 de novembro de 2008

Eu estava lá!

Eu fui uma das 120 mil almas, que estiveram no passado 8 de Novembro, no Terreiro do Paço.
Posso afirmar que não fui manipulada, por ninguém. Nunca tinha participado em nenhuma grande manifestação, em quase 16 anos de serviço.Desta vez teve mesmo de ser, por um único motivo,pela Dignidade da minha Profissão.
Dizem que não queremos ser avaliados, então, para que servem os relatórios que entreguei religiosamente, no final de cada período escolar? E os Relatórios críticos que igualmente tive de entregar?
Claro que quero ser avaliada, não tenho qualquer problema nisso, porque sou avaliada todos os dias, pelos meus pequenotes, pelos pais destes e pela comunidade onde está inserido o estabelecimento de ensino, onde exerço funções!
Quero ser avaliada de forma justa, não de forma economicista.
Será justo que um professor com Bom tenha a mesma graduação de um professor com Regular ou Insuficiente?
Sim!Porque Seria graduada do com 0!
Isso é justo? Isto para não falar no burocrático modelo de avaliação, existam árvores neste País para os quilos de papel que são necessários.
Mas é que não existe outra forma?
Só esta que foram buscar ao Chile!
Quando falam mal dos professores, de veriam pensar que, a escola de hoje, não é a escola do passado, porque a própria estrutura e conceito de família mudou, a sociedade sofreu grandes alterações, e nunca foi dado á escola, as ferramentas necessárias para dar resposta a essas mudanças.As mentes brilhantes dizem que sim, mas isso deve ser nas escolas modelo, porque nas do dia a dia, é só parar e observar...
Adoro o que faço, mas neste momento, tenho vontade de desistir!

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Olha bem para ti...!

Hoje lembrei-me do que me aconteceu. Há uns anos... como todos, também amei e amei muito, mas como é normal nos dias de hoje, as relações terminam rapidamente, umas com motivos óbvios, outras sem um dos lados saber porquê e sem grandes explicações, ou melhor com uma genérica "Estou doente e não sei o que tenho, necessito estar só!"
Nesse momento parece que o chão abre por baixo dos teus pés, pensas se calhar é mesmo verdade.
Perguntas, é o fim?
Não que ideia se fosse diria, recebes como resposta.
Mas é mesmo o fim. Livra-se de ti, o mais rápido que pode pois já tem outro amor e tem que vive-lo, nem quer saber como te sentes ou o que fez com a tua vida.
Sentes que estás perdia, não sabes o que fazer, porque não entendes onde falhaste, choras, deixas de comer, parece que a vida já não tem cor!
A todas as mulheres que passaram por momentos parecidos e bem piores, só tenho uma mensagem para deixar:
Abram a janela, respirem fundo, sequem as lágrimas, passem a página, porque tudo o que ficou para trás, são só teias de aranha.
Começa uma nova vida , livre sem amarras!
Olha para ti, sente-te bonita, uma rainha, nunca mais vivas para ninguém e se um dia ,alguém disser:   Gosto de ti! Então essa pessoa sentirá que tu és a maior riqueza do mundo.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Onde é que elas andam?

O que está a acontecer com as notas de 5 euros?
Ultimamente após alguma compra e na hora do pagamento, tenho-me deparado com este problema. Os funcionários de balcão, de diversos estabelecimentos comerciais, olham-me de forma pasmada e dizem, não tenho notas de 5 euros para lhe dar o troco! Não tem por ai nenhuma? Olhe pague amanhã!
Fico atónita. Então! É super normal pagar uma conta de 4 euros com uma nota de 10!
Fiquei a pensar... Será que agora em tempo de crise as notas de 5 euros fugiram para algum país rico ou o pessoal anda todo a fazer mealheiros com notas de 5 euros?
Meus caros, em tempo de dificuldade só dá mesmo para fazer mealheiro de moedas de cêntimo, em especial moedas pretinhas! Eh!Eh!
"Isto é que vai uma crise!"

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Quando o sistema termina com a vontade de criar!

Hoje é assim, um desabafo!
Pois é! Querem um país desenvolvido? Mas não dão condições, a quem quer fazer bem o seu trabalho, depois ainda tens que cumprir objectivos.
Tem graça! Dá vontade de chorar!
Não sei para que estudei tantos anos? Vejo-me a limpar cus, varrer a sala e ao mesmo tempo tenho que desenvolver competências nas crianças, nas diferentes áreas de conteúdo. Essa "gente que manda" deveria vir para o meu lugar, não aguentava nem uma hora, ai sim, iria rir! Ai sim mudaria algo. Como isso é impossível lavam a cara com o rácio, dão o dito por não dito, como tudo vai funcionando e aparece trabalho feito, não passa nada! "Tá tudo bué de bem"!
Mas algo passa, ao fim de 16 anos quero mudar de profissão, quero condições de trabalho, por isso irei lutar para investir num negócio próprio. Mas longe, longe de mim a educação, nunca mais vou querer ouvir, nem falar nela.
Mataram o meu sonho, a minha inspiração e depois ainda mostram exemplos do estrangeiro! Eh!Eh! Isso deve ser para desmotivar ainda mais, em que país desenvolvido uma Educadora limpa cus, mesas e varre chão. Não falem em coisas tristes!
Por isso, isto nunca irá progredir,só querem sucesso sem custos.
Estou fula, triste e desmotivada.
No entanto sei que irei dar a volta, sou trabalhadora, aplicada e onde investir vou vingar.

sábado, 12 de julho de 2008

Pequenas, grandes coisas...!

Quem não gostaria de ter tudo a que tem direito?
Que suspiros, quando passamos por alguma montra, paramos a observar artigos, que são um encanto para a vista e que adorávamos levar para casa. Mas com esta crise, livra! Resta-nos ser irónicos e dizer: - Hoje não tenho tempo para compras! Eh! Eh!
Na verdade existem pequenas grandes coisas, que nos podem fazer feliz e ao mesmo tempo não nos deixar endividados.
Então vejamos: Relaxar à sombra de uma boa esplanada, sem barulhos e com uma bebida, com ou sem álcool, bem fresquinha; Um bom lanche, tipo mariscada, ou uma boa jantarada, com amigos, que nos fazem rir até não poder mais!
Isto sim dá prazer e faz-nos sentir vivos.
Mais importante que o dinheiro, que possamos ter ou não, é a amizade. A amizade, verdadeira, essa é eterna e não há crise que lhe chegue!
Experimentem, vão sentir-se felizes!

domingo, 6 de julho de 2008

Quantas vezes...

Quantas vezes observamos as pessoas a passar, numa rua qualquer ou numa esplanada qualquer e pensamos: Qual será a história dele ou dela?

Quantas histórias por contar, dignas de um livro ou de um simples relato num blogue qualquer!

Sim, porque cada pessoa é por si uma história viva, com experiências boas e más!

Já pensaram quantas aventuras e peripécias existem em cada um de nós?

Então, olhem para alguém que passa, tentem imaginar uma história para essa pessoa!

Divirtam-se...

domingo, 11 de maio de 2008

Quando a vida já era!

Um dia mal pensado, a vida já era para alguém, próximo de nós ou não. Nesses momentos pensamos como somos egoístas e não damos valor ao que temos. Como fazemos montanhas de factos insignificantes, por eles sofremos e nos revoltamos... O facto é que pensamos em tudo o que perdemos, por parvoíces, por preconceitos, por teimosia. Tudo isso é a vida, tudo isso deveria ter apenas o valor que lhe corresponde, mas não é bem assim, quando as situações batem à porta, sentimos-las com intensidade e só com a passagem do tempo é que vemos como fomos parvos(as), em dar tanta importância ao que afinal não valia tanto.
Vemos como a vida é efémera, apenas uma breve passagem.
Fazemos todas estas reflexões quando a vida já era para outro(a).
Dias depois, já estamos outra vez nas nossas "vidinhas", continuamos queixando-nos pelo que queremos, pelo que nos falta e não damos valor ao que de mais importante temos, A Nossa Vida!


quarta-feira, 30 de abril de 2008

Mar

Que saudade do teu azul profundo, das tuas ondas que rebentam em espuma branca, imaculada, que chocam as rochas negras de basalto.
Que saudade do teu cheiro, da tua bravura arrepiante e ao mesmo tempo desse espelho em dias de calmaria.
Quantas vezes, olhei para ti a sorrir, com a alma cheia de felicidade e também a chorar de dor, de desespero, sem saber para onde ir ou o que fazer!
Quantos segredos e histórias guardam as tuas águas?
Majestoso, sem pressa, sem idade. Está sempre ai, pronto a ouvir, acalmar e dar força para continuar a navegar neste barco da vida.

Susana Cameselle

 

sábado, 26 de abril de 2008

Isolada!

Pois é, cá estou!
Nunca pensei sentir-me tão isolada. Quando fui viver para os Açores todas as pessoas diziam:
- Ai! Vais ter falta de ar com tanta água!
Mas, nunca senti nada disso, sentia-me muito bem! Não senti que estava no meio do Oceano Atlântico, que era aquilo e mais nada. Sempre fui bem aceite, fiz amigos e amigas com facilidade, tinha sempre jantaradas, animação perto de mim e isso que vivi em 4 das nove ilhas, com mais uma perninha na ilha da Madeira.
Desde que regressei, sinto-me como um peixe fora de água, triste entre 4 paredes, isolada, bem que tento, mas, nada me faz sentir enquadrada e já lá vão quase três anos!
Não deveria ter voltado, lá tenho as minhas amizades, lá tinha uma vida com cor, aqui tudo é preto e branco.
Devem pensar: - Então, vai-te embora? Pois é! Não é tão fácil assim, se fosse, era já amanhã, nem pensava duas vezes.
Sento-me mesmo triste, melhor, infeliz mesmo.
Que vida!

sábado, 15 de março de 2008

Vamos ao super?

Em tempos que já lá vão, combinei ir fazer compras, numa grande superfície,com uma amiga. Até aqui tudo normal e bem típico das mulheres!
Mas, isto aconteceu na bem dita época, da minha vida, em que conduzia muito mal.
Bom, fizemos uma lista enorme de compras e lá fomos numa viagem de 75 km, até à cidade de Ponta Delgada, na Ilha de S. Miguel,nessa altura vivia no Faial da Terra.
Uma viagem que leva uma hora e pouco, para mim foi de 3 horas com paragem no caminho para descansar, limpar suor e acalmar os vómitos. Sim, porque conduzir produzia-me esses sintomas, tal era o "cagaço" que levava no corpo.
Quando chegamos ao Super, ouvi a minha amiga dizer: - Olha! Olha ,Susana tens muitos lugares para estacionar!
Pois é, o parque todo era meu!
E porquê?
Porque era domingo à tarde e estava tudo fechado!
Fiquei com um melão! Nem estacionei, voltei para casa a bufar e sem compras!

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Quando comprei o meu primeiro carro!

Lá pelo ano 2000, fui colocada numa zona muito isolada, da linda Ilha de S. Miguel, nos Açores. Mais especificamente na Freguesia do Faial da Terra.
Após uma breve visita, para arranjar casa onde passar três anos da minha vida, rapidamente verifiquei que deveria comprar um carro.
Pensei: Bom, vamos lá para mais uma aventura!
1º Tinha carta desde 94, mas nunca tinha conduzido.
2ºAntes de chegar a esta localidade deveria conduzir em estradas com 15% de inclinação e muitos nevoeiros.
3º Carro novo não podia pois a massa era pouca e a experiência nas lides da condução nula.
Então resolvi comprar 10 aulas de condução, aqui no Algarve, pedi ao instrutor para leccionar as mesmas em zona de serra.
Agora, como compraria o carro se vinha de férias para o Continente? Pensei, falei com pessoal amigo e lá surgiu uma ideia. O namorado de uma amiga trabalhava para uma empresa de venda de automóveis. Falei com ele, negociei o que queria e entre que valores. Ficou tudo combinado.
Durante as férias, tocou o telefone e já tá, carrinho de senhora! Qual a cor? A do desespero, Amarelo!Eh!Eh!
Chegou o dia de regressar aos Açores, comprar o carro e conduzi-lo, até aquele fim de mundo!
Agora é que vão ser elas, pensei!
Aterrei em S. Miguel às 8h e 15m, de dia 30 de Agosto , do ano 2000, já estava à minha espera uma amiga, a namorado do vendedor. Cheguei cheia de sono, porque passei toda a noite em viagem. Vamos lá ver agora!
Já na loja, o vendedor falava, mostrava, exemplificava, nem sei o que falou, lembro-me de assinar papeis e dizer que sim a tudo.
Negócio fechado e papeis tratados. A minha amiga diz:- Agora vamos treinar manobras! Olhei para ela, com os olhos esbugalhados e respondi: Ai, meu Deus não vou ser capaz!
Lá fomos, para uma zona onde supostamente não havia trânsito. Sim supostamente!Quando lá chegamos era só ver passar camiões carregados de pedras e areia.
Olhei para ela e disse: - Então, dizias que isto era clamo? Isto já depois do número das malas abertas, para procurar uns sapatos sem salto.
Bom, lá passamos uma boa hora e meia. Quando ela diz: - Agora vamos para a marginal de Ponta Delgada!
Valha-me Deus! Nesse momento já bufava, suava, estava deveras enervada!
Já na marginal, cada paragem na passagem para piões, o carro ia a baixo, choviam "apitadelas".
Como estava na hora do almoço, fomos almoçar, nesse momento, estava desfeita e dizia: - Já não quero mais! Não toco mais nisto hoje.
A minha amiga dizia: Então como é? Tens que ir hoje para o Faial da Terra?
Minha Santa, como vou fazer isto? perguntava-me, se não sei conduzir!
Duas grandes amigas minhas, estavam sempre em contacto e quando se aperceberam que não poderia ir só, telefonaram para outra amiga delas, essa pessoa já a tinha visto, uma vez, durante umas férias, nessa época era apenas uma pessoa conhecida. Hoje é uma amiga com "A" grande, nunca lhe poderei retribuir o que ela fez por mim.
Aqui começa a parte mais dolorosa.
Passei de mão em mão, tipo encomenda, a rapariga que tinha passado o dia comigo, até às 15 horas, tinha que ir embora, ai fiquei com um colega, das minhas queridas amigas Nelinha e Isabel. O bom do Maikel, ele conduziu, colocou ar nos pneus, atestou o carro de gasolina, levou-me a beber café, mostrou-me os sítios bonitos da cidade e falou-me da beleza que Ponta Delgada tinha. A essa hora do dia já não podia mais, chorava, tudo era negro! Só pensava: Maldita vida e ainda falam mal das pessoas que se dedicam ao ensino?Deveriam ter vergonha e respeitarem-nos!
Pelas 20h., foi a última passagem da encomenda, a amiga das minhas amigas, iria levar-me para a sua casa, onde ficaria a dormir.
Pois é! Já devem estar a pensar, até que em fim, esta desgraçada vai ter descanso! Mas enganam-se, a Casa dela ficava a caminho de Vila Franca, localidade situada a uns bons kms de Ponta Delgada.
De noite, nem sabia onde estavam os máximos, ia super devagar. Quando passei na pela terra do Pauleta, até subi um passeio, depois apareceu uma subida, penso que ia em 3ª pois nunca mexi na caixa de velocidades, quis colocar uma 2ª e toma lá, saiu uma 4ª! Já tinha uma fila enorme a trás de mim. O carro começou a morrer, fiz pisca para a direita e encostei. Chorei amargamente. A Cidália, nome da minha bem feitora, já estava preocupada, eu nunca mais aparecia, coitada, voltou a trás para procurar-me. Quando cheguei perto da casa dela estacionei no primeiro sítio que encontrei. Só dizia: Amanhã vendo isto, não quero, não quero! Não sei, não sirvo para isto!
No dia 31, logo pela manhã, parti para o meu destino.
Devem pensar, coitada não chega lá?
Não fui só. A Cidália, foi no seu carro e eu atrás, 2º, 3ª, uma viagem de uma hora, levou 3 horas. A Cidália colocava a mão de fora e mandava passar os carros, lá fui como o caracol. Almocei na Vila da Povoação, Concelho do Faial da Terra, ainda faltavam 17km.
Cheguei, claro que cheguei, graças à existência de pessoas boas, que dão sem esperar receber nada em troca.
Cheguei graças à minha força de vontade, à minha teimosia, à vontade de vencer e não desistir nunca.
Podem deitar-me ao chão, posso pensar que nunca mais vou ser capaz de colocar-me de pé e quando penso que vou desistir! Ai, entra-me uma raiva, uma força de viver e vamos lá, à luta.
Hoje em dia, o meu carro continua comigo, já tá velhote, mas estou muito ligada a ele, tem sido um companheiro, passei nele muitas horas de solidão, a ler e ouvir música. Num mirador, com o nome de Por do Sol, tem uma paisagem linda, recomendo a sua visita a quem viajar à ilha de S. Miguel.

Tudo se consegue com força de vontade.

sábado, 5 de janeiro de 2008

Ano Novo!

Pois é com a chegada de 2008, também chegou mais uma lei, a proibição de fumar em locais públicos. Concordo, apesar de já não se fumar em muitos sítios mesmo sem essa lei.
Bom, agora é só parar e observar, pessoas a fumar enquanto conduzem e as esplanadas, todas bem postas, com cinzeiros, até agora era raro encontrar, coloridas e animadas, apesar de ser inverno estão sempre com uma considerável afluência.
Pessoalmente adoro um bom cigarrito depois do café, mesmo sabendo que o tabaco mata, comecei a fumar com idade para ter juízo, aos 27 anos, os constrangimentos da vida por vezes provocam estas perdas de bom senso, mas antes isso que medicamentos para as depressões.
Vou passar o ano a reduzir o número de cigarros e como vivo no Algarve irei certamente apanhar uns bons momentos de sol nas esplanadas dos cafés, não admitindo bocas em relação ao fumo, pois cumpro a lei. Os não fumadores terão que respeitar também o outro, por agora a rua ainda é livre.
Uma coisa é certa, o vicio é meu e ninguém, nem nenhuma lei, irá mandar na minha liberdade.
Viva as Esplanadas dos cafés, a vida é bela! EH! EH!

A minha rádio