terça-feira, 27 de novembro de 2007

Bem Encostadinho!

Pois é! Regularmente deparo-me com esta situação: Quando chego perto do meu carro(o meu bogas) não consigo abrir a porta, do lado do condutor, está sempre um bem encostadinho! Mas que civismo é este? Em que as pessoas não respeitam nada nem ninguém. Pois é! por isso os cidadãos são pouco participativos, não sabem cumprir regras básicas de convivência.
Uma pessoa idosa, com problemas de mobilidade e com algum peso ou altura, não poderia fazer o que faço( como sou pequenina e ainda um pouco ágil ) entro pela porta do lado esquerdo e pulo para o outro lado do carro.
Olha que mania hei!

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Magalita vai à escola

O PRIMEIRO DIA NA PRÉ ESCOLA




Magalita é uma menina de cinco anos, que nunca tinha frequentado a pré escola, os pais tinham resolvido inscreve-la só quando ela estivesse a um ano da entrada para o primeiro ciclo, apesar dos seus pedidos constantes, pois ela queria ir para a escola, brincar com os outros meninos.
Finalmente chegou o grande dia. Grande dia para os meus pais! Eles estão super contentes até parece que lhes tocou o totobola!...
Hum! Hum! Já não estou a gostar muito da ideia, primeiro tiram-me do quentinho da minha caminha, depois tenho que tomar banho depressa, de seguida vestir-me num abrir e fechar de olhos e o pequeno-almoço é sempre a correr! Já nem posso brincar com as estrelinhas dos meus cereais favoritos!
A minha mãe é quem me leva à Escola.  No caminho lá vai dizendo que eu vou gostar, que vou fazer muitos amigos e vou aprender muita coisa.
 Mas não sei não! Acho que não quero ir para a escola!
A minha mãe diz: - Olha, Magalita, estás a ver aquela casa tão grande?
- Eu, claro que estava a ver! Estava a ver tudo muito claro! Quero ir para casa!
Digo então para a minha mãe: - Vamos para casa! Vamos para casa! Eu já não quero! Não quero! Não quero!
Comecei a chorar e a gritar, bem alto, quando cheguei junto do portão. Mas a minha mãe nada, toca a andar! Finalmente cheguei a uma sala onde tudo era pequenino, as cadeiras e as mesas. Que pequeninas! Tinha estantes com muitos brinquedos, jogos, tinha um cantinho na sala que parecia o quarto e a cozinha da minha avó. Também tinha outro lugar que parecia uma biblioteca, porque tinha muitos livros e sofás pequeninos. Até gostei do que vi. Mas, ali é que não ia ficar, nem morta! Tinha que ir para casa! Ainda por cima estava aquela mulher que não me conhecia de lado nenhum a olhar para mim! Ai, isso é que não! Não e não!
Parece parva, a fazer-me festas como se já me conhecesse de toda a vida. A minha mãe estava de lágrima no canto do olho. Boa! Vou atacar agora! Comecei a chorar, a bater o pé e a gritar: 
 Mãe leva-me para casa! Quero ir para casa! QUERO IR PARA A MINHA CASA! MÃE! OH! MÃE LEVA-ME PARA CASA, EU NÃO QUERO FICAR AQUI! EU NÃO QUERO! A minha mãe começava a ceder, ela não sabia bem, se deveria deixar-me na escola ou levar-me para casa.
Então disse: - Leva-me para casa, prometo que amanhã venho e fico sem chorar! PROMETO! PROMETO! JURO MÃE! LEVA-ME PARA CASA!
Nesse momento a educadora começou a falar com a Mãe de Magalita. Era normal, as crianças, quando chegam pela primeira vez à escola, terem essa reacção, mas que rapidamente passava. Ela que fosse embora, eu ficaria bem pois, caso contrário, elas telefonavam a informar, ai vinha buscar-me.
Nem queria acreditar… Mas, quem era aquela Parva para convencer a minha querida mãe a deixar-me ali, com todos aqueles estranhos?! NÃO! NÃO E NÃO! Comecei outra vez a chorar e a gritar: - QUERO IR PARA A MINHA CASINHA! LEVA-ME MAMÃ! LEVA-ME PARA A NOSSA CASINHA! Chorava e gritava tanto, que até me doía a cabeça e a garanta. Mas tinha que ser, tinha que conseguir levar avante a minha vontade e não podia ganhar aquela mulher, que não conhecia de lado nenhum, a minha mamã ia levar-me para casa.
Num segundo, nem sei como foi, a minha mãe sai a correr e aquela educadora, com o nome de Rebeca, agarrava-me e dizia: - Tu vais gostar, linda menina, a Becas vai brincar contigo e os outros meninos também. Queria lá saber disso e gritava cada vez mais alto: - QUERO A MINHA MÃE! OH MÃE! Fiquei desorientada, pois… Não é que a minha mãe foi mesmo embora?!! Chorei e gritei até não poder mais. Uma senhora grande e gorda, que lá estava, dava-me plasticina, dizendo: - Mexe filha, brinca que vais gostar! Olha tantas cores!
Mas eu queria lá saber! Queria a minha mãe.
A Becas dizia: - Deixe D. Balbina, deixe que isso já lhe passa!
Passa, passa, pensava para com os meus botões: - Vais ter que chamar a minha mãe! Ai, isso é que vais! E, que nome feio tem esta grandona! Balbina! Bedc!!!
A Becas disse:  Podes ficar para ai a chorar e não te divertires ou podes tentar experimentar e ver se gostas!
Lá me sentei e fique a ver no que aquilo ia dar.
A Becas era engraçada, sabia contar histórias e contou uma sobre os brinquedos velhos que os meninos tratavam mal, depois de terem outros mais novos. Os brinquedos velhos iam embora…! Aquilo deu que pensar!
A manhã passou a voar, nem dei pelo tempo… Quando reparei, já estava a minha linda mamã à minha espera.
Como era o primeiro dia, não tínhamos escola à tarde. A Becas despediu-se de todos e perguntou-me se voltava no dia seguinte, claro que sim, respondi! Tinha tanta coisa para fazer lá! Sim, porque na escola temos muitas coisas para fazer e aprender! Quando cheguei a casa, o meu pai, com cara de curiosidade perguntou: Então como foi isso? Voltas amanhã?
Claro que a minha mãe já lhe tinha contado a fita que fizera!
Respondi-lhe com ar importante:  Claro que sim! Tenho assuntos a tratar com a Becas!
Ele piscou o olho à minha mãe. fui a correr para o meu quarto ver os meus brinquedos velhos, tinha que lhes dar miminhos, porque aquela história sobre os brinquedos, que a Becas contou, não me saia da cabeça! Não queria que as minhas bonecas preferidas fossem embora! Livra! Era o que me faltava!





Susana Cameselle y Duarte a 19 de Janeiro de 2004.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Onde é que vivemos!

Uma pessoa compra um telemovél à cerca de 4 meses, este começa a dar problemas vai à loja e diz: - Está avaria do tem 4 meses quero outro! Como resposta, não pode ser só no prazo dos primeiros 30 dias.
Penso :Ok, mas devem dar-me outro pois não posso ficar incontactável!
Pergunto: - Mas emprestam um enquanto este vai para a fábrica?
Resposta: - Sim se pagar 7.5 Euros, pela utilização do equipamento.
Ai não posso mais, digo desculpe! Tenho que pagar por um problema que não é meu, o telemovél tem problemas é novo e tenho que pagar? Não pago e não vou sair daqui sem um!
A senhora com cara de chefe diz para a miúda que está a atender: - Já explicou à cliente que pode ter um equipamento de substituição mas tem de pagar 7 euros e 50 cêntimos?
Respondo logo antes da miúda: -Já mas o telemovél só tem 4 meses!
Chefe: - São as nossas regras.
Ai passei-me, mas mesmo, tipo cara 59, bruta e sem querer ouvir mais nada, sentindo-me roubada.
Então deveriam esclarecer o consumidor antes da compra, e colocar as regras visíveis.
Fui embora fula! Fui à concorrência comprar um barato e vou mudar de rede. Toma lá que já lanchaste.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

O Momento!



Rir faz bem!









Susana Cameselle

A minha rádio